A ressonância magnética (RM) da coluna é um exame por imagem que nos permite uma excelente acuidade diagnóstica em diversas patologias, como por exemplo nas hérnias discais (ou hérnias de disco), espondilose (artrose da coluna), deslizamentos vertebrais (espondilolistese), estenose vertebral (aperto na coluna), entre muitas outras, como veremos adiante com maior detalhe.
Estudo incide sobre a região cervical da coluna (sete vértebras de C1 a C7);
Estudo incide sobre a região dorsal ou torácica (doze vértebras de T1 a T12);
Estudo incide sobre a região lombar (cinco vértebras de L1 a L5);
Estudo incide sobre a região lombo sacra (quatro ou cinco vértebras fundidas de S1 a S5).
A Ressonância Magnética da coluna é um exame que pode revestir-se de grande utilidade como meio complementar de diagnóstico e terapêutica (MCDT) na avaliação dos seguintes sinais e sintomas:
Dor na coluna;
Parestesias (alterações de sensibilidade – formigamento, adormecimentos);
Parésia (falta de força);
Cefaleias (dor de cabeça);
Dor com irradiação (pernas, braços, …) – exemplo dor ciática;
Desvios da coluna;
Tonturas;
Etc.
A ressonância magnética da coluna é um exame que serve para auxiliar o médico no diagnóstico e avaliação da resposta aos tratamentos estabelecidos em distintas patologias (ou doenças). O exame está aconselhado, entre outras, no estudo das seguintes patologias:
Hérnias discais (de disco);
Espondilose (artrose da coluna);
Espondilolistese (deslizamentos vertebrais);
Estenose vertebral (aperto na coluna);
Fraturas da coluna;
Desvios da coluna vertebral (cifose, lordose e escoliose);
Doenças inflamatórias ou desmielinizantes;
Tumores benignos ou malignos (cancro);
Etc.
Na ressonância magnética da coluna com contraste é avaliado o comportamento vascular das estruturas em análise, complementando a avaliação inicial sem contraste. O gadolínio é uma substância ministrada por via endovenosa que aumenta a intensidade de sinal das estruturas com fluxo sanguíneo aumentado, por exemplo no caso de tumores ou inflamações. Muitas vezes, a RM da coluna não precisa de usar contraste, alcançando-se, mesmo assim, magníficas acuidades diagnósticas. No entanto, em alguns casos podem ser utilizados contrastes para uma melhor visualização das estruturas (tumores, inflamações, …).
Um exame de RM é realizado num equipamento que permite gerar campos magnéticos intensos e desta forma gerar imagens das estruturas do corpo humano (neste caso da coluna vertebral) para poderem ser visualizadas pelo médico neurorradiologista e assim diagnosticar diversas patologias, conforme vimos anteriormente. Antes de principiar o exame, o doente é informado de que deverá trocar a roupa por uma bata e retirar todos os objetos metálicos de que é portador, designadamente, relógio e acessórios. De seguida, o paciente é colocado em decúbito dorsal (“barriga para cima”) na mesa que correrá para o interior do aparelho de RM, iniciando-se o exame. Durante a realização do procedimento serão fornecidas instruções via intercomunicador, devendo o paciente conservar-se em repouso absoluto, uma vez que qualquer movimento danificará a imagem médica (tal como na fotografia que fica “tremida” quando nos mexemos). Se durante o exame o doente se sentir desconfortável poderá solicitar a interrupção do mesmo via intercomunicador.
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